top of page

Relógios Filosóficos


Sec XXI - Muito já se foi dito e calculado sobre o tempo. O tempo existe? o tempo é uma ficção? o tempo é relativo? tempo é dinheiro? o que é perder tempo? O tempo que você gosta de perder não é tempo perdido, diz Bertrand Russel. O tempo tudo cura, mas também tudo apaga. Compositor de destinos, senhor de todos os ritmos diz Caetano, o tempo manda na música, na poesia, no canto, na dança. "Estamos feitos não de carne e osso, mas de tempo" diz Borges. Para Nietzsche o tempo é circular e está sempre se repetindo, para Einstein ele é relativo, uma ficção. Para alguns físicos modernos existem dimensões simultâneas e podemos estar vivendo vidas e tempos diferentes ao mesmo tempo. Tudo isso é verdade, mas o fato é que nossos corações batem imitando o tic-tac dos relógios ou vice-versa. Somos dirigidos pelos relógios. Alguns são escravos dos relógios. Alguns pagam milhões para terem relógios e às vezes perdem a vida para outros que vivem de roubar relógios. Mas é inevitável, precisamos (tentar) medir o tempo. Por isso, venho com esta série de relógios filosóficos, que medem ou simulam medir o tempo, mas ao mesmo tempo, lembram a cada vez que voce os vê, do que algum gênio pensou sobre o tempo. Assim o tempo se torna nosso amigo, nossa inspiração. Como Caetano, façamos um trato com o tempo e peçamos com Camus que: essa mesma força obscura que durante tantos anos nos mantém vivos, acima dos dias, que nos dê com a mesma generosidade que nos deu razões para viver, razões para envelhecer e morrer sem revolta.

Em destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Nenhum tag.
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page